Virtual X Realidade: Até onde o videogame pode prejudicar seu filho?

O videogame atualmente tornou-se sinônimo de diversão e ocupação de tempo. Os jovens desse geração podem explorar um universo enorme, com diferentes gêneros, cores, consoles, evolução de gráficos e muito mais.a depre

Até onde o videogame e toda essa tecnologia pode prejudicar seu filho? Buscamos a Psicopedagoga e Psicanalista Vanessa Vigatto, de São Bernardo do Campo, para entender mais como nós – responsáveis – temos um papel importante nessa rotina e como os jogos afetam o dia-a-dia dos pequenos.

Descubra.

Atualmente, os pais trabalham muito e as crianças/adolescentes ficam sozinhas. Perde-se um pouco o controle sobre a rotina das crianças, que acabam planejando o dia inteiro em volta dos games: ainda mais hoje em dia que é possível combinar horário e jogar online com os amigos – As crianças possuem a necessidade do social e o videogame, jogado em uma quantidade exagerada, pode torna-se um vício, causando uma grande dependência e danos para a criança.

Danos?

A Vanessa mencionou que há grandes chances da criança tornar-se fixada no jogo – logo após jogar, acreditar que está ainda no universo dos games; achar que há alguém escondido, armado ou preparado para “atacar”. Além disso, a depressão também pode ser uma das consequências, pelo fato de não conseguir distinguir o real do virtual… Tudo isso acaba refletindo no social.

É possível que eles não queiram mais sair de casa; não queiram acompanhar os pais nas atividades ou não queiram ir para festas com amigos, por exemplo! Quando saem, sentem uma angústia enorme para voltar para casa, dar continuidade no jogo. Até o financeiro é afetado, quando as crianças querem ganhar dinheiro ou insistem para ganhar acessórios para completar o jogo.

Mas os pais possuem uma parcela significante nisso. No final de semana, por exemplo, é muito comum que para descansarem da semana intensa, eles liberem uma quantidade maior para a criança ficar no mundo virtual. A Família tem perdido significado:

• As crianças se alimentam na frente de um aparelho eletrônico, sem aquela reunião familiar para uma refeição;

• Cada vez a relação fica mais distante, estar próximo não é mais tão comum;

• Perde-se os pequenos momentos com jogos, conversas e refeições.

#DicaDaVigatto:

Reduza o tempo do videogame! No final de semana, use a tecnologia a favor de todos: Incentive jogos de raciocínio, criação, histórias divertidas e participe dessas brincadeiras – o seu envolvimento e participação dará outro significado aos games.

É importante monitorar o que seu filho faz, não somente on-line mas em todos os lugares. Ceder sempre também não é bom para a criança. O cuidado e a atenção com os pequenos são 24h por dia mas a recompensa de um futuro promissor e muito mais saudável é gratificate. Caso tenha alguma dúvida ou quiser marcar uma consulta, chame a psicopedagoga Vanessa Vigatto pelo WhatsApp: (11) 98155-6269.