Unicef defende abertura das escolas e a importância para a saúde das crianças
A Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância, na voz de seu diretor, Jean Gough, voltada para a América Latina e o Caribe, declarou seu apoio a reabertura das escolas, ressaltando a importância deste ato e enfatizando o bem-estar e a saúde das crianças. Durante todo o ano de 2020 as escolas permaneceram fechadas devido a crise da pandemia, o que obrigou a todos a seguirem as atividades de fora on-line.
Segundo Gough, as escolas oferecem uma base essencial na vida de milhões de crianças em todo o mundo, mas que é ainda mais impactante na região da América Latina. O mesmo afirma que as famílias não possuem o suporte adequado para que as crianças permaneçam em casa e estudando, faltando a tecnologia e o acesso as informações e equipamentos necessários.
Também há um impacto na saúde mental dos pequenos, causado pelo distanciamento social e o isolamento. De acordo com a organização as crianças necessitam do apoio de colegas e da interação, também como uma forma de equilibrar e assimilar as situações negativas ocorridas. Além disso, cita uma série de estudos que tem sido avaliados referentes a transmissão da Covid-19 feita por crianças, relatando uma baixa taxa de infecção, o que auxilia no equilíbrio entre estudo e segurança, não só de alunos, mas também de professores.
Escolas por todo o Brasil, acompanham esses estudos, incluindo também os fatores de proteção inclusos durante esse período de espera e preparação. Em São Paulo, na região do ABC, o Centro Educacional Galileu (Alameda Princesa Isabel, 160 – Nova Petrópolis, São Bernardo), por exemplo, vem se reestruturando internamente para poder receber a equipe e as crianças de forma segura e eficiente. A escola relata que apesar de haver um grau de adesão ao on-line, a reabertura, mesmo que parcial, é uma forma de reconectar as crianças e trazer as mesmas como forma de apoio familiar, aos pais que necessitam de suporte no dia a dia.
A Unicef acrescenta “As escolas são espaços para a saúde mental. Estar confinado, principalmente para as crianças, o impacto mental é enorme porque elas não têm espaço para correr. Elas não podem ficar apenas sentadas, precisam de um espaço para recreação”. Agora, com o inicio da campanha de vacinação no estado, as escolas aguardam um futuro mais positivo, assim como todos, garantindo que os pequenos possam recuperar o que foi perdido, mesmo que apenas um pouco.
