‘Trend do Palavrão’: saiba os motivos que você NÃO deve fazer vídeos com o seu filho xingando

 ‘Trend do Palavrão’: saiba os motivos que você NÃO deve fazer vídeos com o seu filho xingando

Uma tendência recente tem agitado as redes sociais nos últimos dias, causando divisões de opiniões e levantando preocupações, especialmente entre educadores e especialistas em desenvolvimento infantil. Trata-se do desafio chamado “Trend do Palavrão”.

Essa ‘brincadeira’ consiste em permitir que crianças falem qualquer tipo de palavrão durante um minuto em um ambiente isolado, como um banheiro, por exemplo, enquanto o momento é registrado por um celular. Os vídeos resultantes são compartilhados nas redes sociais, alguns alcançando milhares de curtidas.

Um exemplo desse desafio é o vídeo de Jake, filho do hipnólogo e influenciador digital Pyong Lee, com a participação da influenciadora digital Sammy Sampaio. No entanto, ao contrário de outros vídeos, Jake não pronuncia palavrões durante o período em que está sozinho. Clique aqui para ver o vídeo.

Trend do palavrão

Embora alguns pais envolvidos nessa tendência defendam a prática como uma forma de “liberar o estresse” e “permitir que as crianças expressem suas emoções”, especialistas alertam que autorizar e até mesmo incentivar os pequenos a falar palavrões pode ter consequências sérias.

Os Riscos da ‘Trend do Palavrão’ para as Crianças

Conversamos com o Espaço Clínico Ápice, eleito Melhor Clínica Médica de São Caetano do Sul pelo Prêmio Midaz, localizado na Rua Maranhão, número 1258, em Santa Paula – São Caetano do Sul. Eles expressaram sua preocupação em relação a essa brincadeira, destacando que as crianças, especialmente até os 12 anos, estão em pleno desenvolvimento e necessitam de estímulos positivos para crescerem de maneira saudável.

Os especialistas enfatizam que nas escolas há uma grande ênfase na comunicação não violenta, onde as crianças aprendem a falar e ouvir, levando em consideração a atenção, os sentimentos e as necessidades do outro. Estimular a expressão violenta e ofensiva pode prejudicar a formação humana das crianças.

Além disso, ressaltam que o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que é dever da família cuidar da criança, protegendo-a de situações de vulnerabilidade e garantindo seu bem-estar.

Espaço Clínico Ápice

A clínica possui unidades em toda a região do ABC Paulista, oferecendo serviços de acompanhamento psicológico, fonoaudiológico, nutricional e psiquiátrico. Disponibiliza também terapias ocupacionais e terapia ABA, especialmente voltada para o espectro autista.

Idealizado por Angeline Uenoyama, psicóloga clínica com quase 20 anos de experiência, a clínica oferece um atendimento personalizado, acolhedor e cuidadoso a cada paciente, com serviços que abrangem desde a mediação familiar até a orientação vocacional e profissional, além da especialização cognitiva comportamental.

Angeline Uenoyama - Psicóloga
Angeline Uenoyama -Psicóloga

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