Meningite: Entenda o motivo de imunizar seu filho mesmo em meio a uma pandemia

Dia 24 de abril, sábado, é o dia mundial de combate à meningite, doença que ainda causa pavor em adultos e crianças. Com vários tipos diferentes, ela se dá através de bactérias ou vírus, cada uma com comportamento variado, porém sempre com sintomas mais parecidos. A doença em si aparece através da inflamação das meninges, que são membranas de proteção presentes no sistema nervoso, incluindo cérebro e medula espinhal, sendo um dos motivos de seu avanço ser rápido e bem grave.
Os sintomas mais comuns são rigidez do pescoço com febre, dor de cabeça e confusão entre as crianças maiores e adolescentes, e irritação, inibição do apetite e vômitos no caso de bebês. Todos os sintomas podem ser combinados entre si, independente de idade ou tamanho das crianças. Por conta da sensações no pescoço e cabeça, um dos testes mais básicos para identificar é posicionar o pequeno sentado, e pedir que faça um movimento de abaixar a cabeça, caso este cause dor, principalmente forte, é um grande sinal de meningite.
Os meios para confirmação da doença se baseiam na punção lombar e também em exames de sangue, sendo importante o apoio e suporte de uma clínica para agilizar o atendimento e possibilitar a exclusão de sequelas provenientes do avanço da doença. Segundo a Pró-saúde (Avenida índico, 746, Jardim do Mar), clínica de especialidades de São Bernardo, a vacinação continua sendo o melhor método para prevenção da meningite.
Mas porque vacinar agora se estamos em uma pandemia?
No cenário atual, temos vários pontos que indicam maior segurança para as crianças realizando a imunização neste momento. O primeiro fator é a volta as aulas que está ocorrendo gradualmente, o que vai começar a expor as crianças à uma série de elementos, tanto beneficiais quanto prejudiciais a saúde, incluindo encontrar bactérias e vírus que podem estar nas superfícies e até mesmo no ar.
Um segundo ponto é que a vacinação para o covid-19 nas crianças ainda não deve acontecer, dando tempo para que o corpo assimile tranquilamente a vacina da meningite antes de uma próxima dosagem para outra doença. E também é importante lembrar que ao estar contaminado por qualquer organismo, os pequenos estarão mais vulneráveis ao coronavírus e suas implicações mais graves.
Além da meningite, uma série de doenças também podem incomodar nesse período de retorno as aulas, e serem evitadas através de vacinas. Dentre elas a pneumonia, otite, sinusite e septicemia, que podem afetar o sistema respiratório e ser um risco em um momento grave como o que vivemos.
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