“Mãe! Posso brincar?” Psicóloga fala da importância do ócio na rotina das crianças
Já repararam como a rotina fica cada vez mais corrida e não só nós, mas também as crianças ficam cheias de atividades e afazeres? Pois é! Se para nós já é cansativo e difícil, imagine para os nossos pequenos. Por isso decidimos trazer esse tema e falar um pouco sobre o ócio, o “fazer nada”, e como isso pode ser na verdade muito saudável e até produtivo.
Para explorar melhor o tema, contamos com a ajuda da psicóloga Luciana Katrip, que é reconhecida na região do ABC Paulista por sua atuação bem próxima das crianças e no trato familiar. Segundo a mesma, estudos psicológicos apontam um declínio forte no tempo de brincar das crianças, o que pode resultar em um cansaço mental, esgotamento emocional e em excesso conduzir a outros tipos de transtorno.
Quando as crianças ficam com tempo livre, elas podem trabalhar recursos como a sua própria imaginação, e ficam mais abertas a explorar. Esse processo de brincar alivia o estresse do dia a dia e possibilita que se desenvolvam aprendizados sem as estruturas sociais que os costumam focar demais em certas situações.
Katrip reforça que um dos grandes motivos que leva os pais a darem muitas atividades aos filhos, costuma ser a ausência destas oportunidades quando os pais eram mais novos. Apesar de vir de um pensamento bom e um desejo de proporcionar coisas incríveis aos pequenos, precisamos lembrar que o brincar também é parte essencial do desenvolvimento.
Na verdade, é importante até mesmo para os pais que se crie o momento para brincar e relaxar, também junto das crianças, aproveitando esse período e essas oportunidades como forma de se conectar com quem são as crianças em seu todo. Saber que há momentos de lazer, também é uma forma importante de disciplina, auxiliando as crianças a separar futuramente questões profissionais de suas vidas pessoais.
Para aqueles que estão em dúvida sobre os pesos que são colocados sobre as crianças, ou se esse exagero está causando algum tipo de mal aos pequenos, é interessante o acompanhamento psicológico e as consultas, para entender como anda essa relação. E ai? Já deixaram seu filho brincar hoje?
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