Já olhou para seu filho hoje? Psicóloga alerta pais sobre a rotina da família
Criança que afronta os pais. Que não respeita ninguém, que não ouve. Mas há alguém olhando para esta criança? Há alguém junto dela, partilhando de seu mundo? Ou ela está lá, quietinha, mergulhada no celular, nos games, no tablet, nas séries…?
Nada neste mundo, substitui o afeto! Nem toda a tecnologia, nem os passeios, nem as coisas materiais. E a criança sabe disso! Ela sente que seus pais estão distantes, estão cansados, ausentes. A criança percebe quando eles tentam substituir a proximidade, o “estar junto”, por alguma coisa, lazer ou internet. A criança não quer apenas roupas, doces, brinquedos, celular, jogos. Ela quer sentir seus pais presentes na vida dela, ali, do ladinho dela. Ela quer brincar com os pais. Quer sentir que é a prioridade na vida dos seus pais.
E é aí, através destes momentos juntos, do cotidiano que os pais fazem com que a formação, a educação, aconteça, pois é no se interessar, no estar presente, no partilhar, no participar, que a criança absorve a afetividade dos pais. Destes momentos que ela tira os exemplos que seguirá durante toda sua vida, moldando as atitudes que ela devolverá aos pais, e ao mundo.
Há, portanto, a urgência de se resgatar esta proximidade, este “estar presente” dos pais com os filhos. E isso, não será sem esforço, sem dificuldades. Facilitar este resgate, esta recuperação será função da Psicoterapia, ao fornecer apoio profissional para pais e filhos se reencontrarem.
Luciana Katrip – Psicóloga (CRP 06/81938)
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1 Comentários
Amei a matéria…PARABÉNS!!! Muito importante …
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