Dia Internacional da Síndrome de Down: 10 dicas importantes para as famílias

O Dia Internacional foi criado pela Down Syndrome International e possuí reconhecimento oficial pela ONU (Organização das Nações Unidas), sendo sua data 21 de março, e válido desde 2006.

Neste dia, pessoas com síndrome de Down, e aqueles que vivem e trabalham com elas em todo o mundo relembram a todos como a inclusão é essencial para a sociedade.

Ser pai ou mãe é sem dúvida uma tarefa de grande responsabilidade. Quando junto com a maternidade e paternidade, chega uma criança com particularidades físicas e cognitivas, isso pode provocar, inicialmente, reações como angustia, desespero, raiva, entre outros.

Apesar da Trissomia 21, mais comumente chamada de Síndrome de Down, ser um dos quadros genéticos mais conhecidos e divulgados, receber o diagnóstico afeta diretamente a família. E isso é completamente comum, visto que se cria uma expectativa em relação a chegada da criança.

Se necessário, é indicado procurar por suporte emocional, seja com um profissional da psicologia ou redes de apoio em grupos especializados na Síndrome. Em tempos modernos, mesmo pela internet é possível ser acolhido e trocar informações em grupos das redes sociais.

dia da síndrome de down no vipzinho

A Multiterapia é uma clínica especializada nesse tipo de atendimento e suporte, tanto para os pais, quanto para as crianças. Pedimos para que a equipe compartilhasse conosco um pouco mais sobre a criação de crianças com a síndrome e quais as melhores recomendações para pais, amigos e parentes em geral.

  1. É extremamente importante que os pais não se cobrem quanto ao tempo para “aprender a lidar” e “aceitar” as diferenças e particularidades da criança. É preciso se respeitar nesse processo de maturação emocional.
  2. Entenda que o desenvolvimento do seu filho será diferente de outras crianças, mas isso não quer dizer que ele não tenha potencial para se desenvolver, ter autonomia e funcionalidade tanto quanto as demais, mas sim que ele fará determinadas coisas em momentos diferentes.
  3. A intervenção precoce é fundamental. Logo no primeiro mês precisará ser estimulado e ao longo da vida será acompanhado por profissionais diferentes, como fisioterapeutas, fonoaudiólogas, terapeutas ocupacionais, psicólogas, psicomotricistas, psicopedagogas, entre outros. Um programa de intervenção deve ser montado e reavaliado de tempos em tempos, verificando as aquisições da criança e o que ainda deve ser trabalhado.
  4. Invista em profissionais especializados e que transmitam a segurança necessária para que você deixe seu filho aos sob os cuidados deles. Confiar na equipe e na abordagem aplicada é fundamental.
  5. O déficit intelectual, muito possivelmente, estará presente, por isso a estimulação precoce é tão importante para que ele possa ter mais chances de se desenvolver. O nível de comprometimento varia muito de criança para criança, por isso muitas vezes os pais se surpreendem. Aposte nele e respeite seu ritmo.
  6. A escolha da escola é fundamental para um bom desenvolvimento social e pedagógico, e importante optar por escolas de ensino regular com número de crianças reduzidas em sala de aula e que tenha uma boa proposta pedagógica e inclusiva, além de ser acolhedora e aberta a trabalhar juntamente com os profissionais que acompanham a criança.
  7. Quando a criança – o seu filho- ou outros, perguntarem sobre a síndrome, tente falar sobre isso da forma mais natural possível. Evite associar o quadro com aspectos negativos, mas mostre de forma cautelosa as particularidades que a criança com Síndrome de Down tem.
  8. Eduque seu filho como faria com qualquer criança, não coloque a Síndrome acima dos valores familiares e da sociedade. Ele precisará rotina, limites e aprender a lidar com frustrações como qualquer outra criança. Acredite na sua capacidade de respeitar regras e ter interações  com todos ao redor.
  9. Não vivam somente de terapias, a criança com Síndrome de Down precisa das mesmas vivencias que as demais, com experiências em todas as áreas da vida. Brinquem, vão aos parques, pintem, andem descalços, enfim brincar faz parte do desenvolvimento lúdico e cognitivo da criança e faz bem para a família.
  10. Participe ativamente de todas as atividades em que ele esteja envolvido, seja a escola, terapias, grupos, porém respeitando o seu espaço para que ele vá aos poucos experimentando a sua autonomia.

dia da síndrome de down no vipzinho

Devido as particularidades cognitivas, o processo de aprendizagem acontece de forma diferenciada inclusive em situações cotidianas. Muitas vezes podem ter dificuldade na resolução de problemas práticos, como por exemplo escolha de roupas adequadas ao clima ou na execução de tarefas que envolvem algum tipo de planejamento. Contudo é importante que os familiares direcionem nas realizações das mesmas, porém tomar a frente dando a possibilidade da criança adquirir gradativamente os conceitos e pré requisitos necessários.

Em algumas crianças a curiosidade para conhecer e explorar o que está à sua volta pode ser reduzida, muitas vezes apresentando inclusive um comportamento passivo. Devemos despertar nele o interesse pelos objetos e pessoas que o rodeiam, nos aproximando e mostrando as coisas agradáveis e chamativas a partir dos seus próprios interesses.


Procurando por auxilio no desenvolvimento do seu filho? Clique aqui e entre em contato com a Multiterapia por WhatsApp.