Descontrole emocional no isolamento: Psicólogas explicam e dão dicas de como agir

Diante desse momento de isolamento que estamos vivendo por conta do COVID-9, tudo é muito novo para nós.

Provavelmente, você deve estar convivendo com emoções conflitantes como medo, raiva, insegurança, decepção. Quantos de nós estamos nos perguntando: quando tudo isso vai acabar? Quando nossas vidas voltarão ao normal? Ou se perguntado: será que estou sendo muito egoísta? Vamos falar sobre as emoções difíceis (e não negativas) e como utilizá-las a seu favor.

Nós vivenciamos as emoções de vários tipos e lidamos de várias maneiras com elas. Elas são fundamentais nas nossas vidas porque nos lembram nossas necessidades, frustrações, nos fazem mudar quando precisamos, e nos fazem fugir em situações que julgamos difíceis.

Podemos dizer que emoção é uma experiência humana, que envolve sensação orgânica, um objeto ou uma intencionalidade, um sentimento, um comportamento e um componente interpessoal.

Quando lidamos com experiencias estressantes vivenciamos as emoções em intensidade crescente, que por si só gera mais estresse. Por exemplo, o isolamento por conta da pandemia e a falta de conhecimento profundo do COVID-19 podem gerar medo, tristeza, falta de esperança e ansiedade. O surgimento dessas emoções faz com que tenhamos atitudes com intensidades diferentes, podendo nos levar a comportamentos problemáticos.

Os estilos problemáticos podem reduzir a intensidade da emoção temporariamente (como comer compulsivamente).
A desregulação emocional é a dificuldade ou a inabilidade de lidar com as experiencias ou processar as emoções de forma adequada. Podendo se manifestar como uma intensificação excessiva (resultando em pânico, trauma, terror) gerando sobrecarga emocional.

Para lidarmos de forma mais eficaz com essas emoções (uma vez que não dá para negá-las), psicólogos trabalham estratégias de regulação emocional.

Toda a equipe da CLINEP, clínica de especialidades, periodicamente vamos apresentar técnicas e orientações para lidar com essas emoções através das redes sociais. Lembrando que essas orientações não substituem o trabalho individual com um psicólogo.

Caso tenham alguma dúvida não deixem de entrar em contato. Clique aqui e fale com a Clinep por WhatsApp.

Texto elaborado pelas psicólogas e neuropsicólogas: Lílian Queiroz Frossard e Tatiane Vilela Takayama