Coronavírus: as estratégias e desafios dos países que estão reabrindo suas escolas
Um retorno das aulas presenciais com a reabertura das escolas causa alívio e preocupação, ao mesmo tempo, em pais e educadores. São muitas questões a serem resolvidas antes mesmo de se efetuar a reabertura, é preciso treinar funcionários, conscientizar as crianças ainda em casa, fazer reformas estruturais e no programa educacional para garantir menor interação física entre professores, colaboradores e alunos, e até mesmo com as famílias.
Ao redor do mundo, conforme as taxas de contágio foram estabilizando e as necessidades aumentando, as instituições de ensino foram retomando suas programações. As regras e cuidados são quase as mesmas em todos os países, dentre elas o distanciamento de carteiras escolares, uso de máscara com alunos e funcionários, medição de temperatura regular durante entrada e saída, protocolos de lavagem de mãos e redução no número de alunos por sala.
Dentre os maiores desafios para os educadores está o distanciamento entre crianças pequenas, já que as mesmas estão acostumadas com toque, abraço, e explorar os locais da forma como podem, adorando correr, pular e tudo mais que exige contato entre eles. Outra grande questão é de quais alunos poderão retornar, quais seriam as prioridades das redes de ensino.
Em relação ao Brasil, mesmo sem datas concretas, escolas de várias regiões, incluindo a capital e o ABC paulista, iniciaram processos de restruturação para garantir um retorno seguro dos pequenos. Segundo as regras declaradas pelo governo do estado de São Paulo, todas as instituições deverão seguir a cartilha especificada, baseada nas medidas preventivas de outros países. Podendo, por escolha da escola, aplicar de forma mais rígida, mas nunca mais leve.
Um dos grandes exemplos que temos aqui na região é a Escola Evolution (Kids – R. Piauí, 1086 e Teens – R. Marechal Deodoro, 800), que iniciou em suas duas unidades protocolos divididos em 3 esferas: proteção individual, distanciamento social e comunicação ostensiva.
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1- Proteção Individual
Logo na entrada será feita higienização dos calçados com tapetes especiais e da mãos por meio dos totens e dispenser de álcool em gel, ainda a supervisão e checagem da temperatura de todos os alunos ficará a cargo da equipe de bem estar das escolas. Bebedouros serão desativados para incentivar o uso e refil das garrafinhas individuais.
Todos, funcionários e alunos, usarão máscara e alguns colaboradores deverão utilizar também protetores faciais. A higienização de todos os ambientes será intensificada, incluindo o processo de atomização.
2- Distanciamento social
Refeições serão intercaladas para evitar qualquer aglomeração nos refeitórios. As aulas vão ser distribuidas pelos diversos ambientes da escola que facilitam a circulação natural do ar. No ensino fundamental as carteiras escolares serão remanejadas para garantir o espaçamento mínimo e o campus contará com demarcação de piso para auxiliar o dia a dia.
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3- Comunicação Ostensiva
Toda a comunicação visual das escolas será alterada e tematizada com sugestões que reforcem bons hábitos de higiene e distanciamento. Um manual está sendo preparado para os pais e alunos, assim como os colaboradores de todos os setores terão treinamento específico para lidar com os protocolos adotados.
A Escola Evolution sabe o quanto as crianças precisarão de atenção e carinho para que juntos, todos possam superar esse momento conturbado e de tantas mudanças. Está comprometida com a educação dos pequenos e quer garantir que todos os esforços sejam percebidos pelas crianças e pelas famílias, para que continuem a preservar sua saúde, que é o principal ponto neste momento. A Evolution continuará presando pela integração dos pais no processo estudantil.